Sábado, 20 de Outubro de 2001

Poema - Testamento

(do meu livro «Pensamentos»)

 

O que hoje é importante,
vai acabar num instante;
quando a nossa descendência
rasgar tudo sem clemência.

 

Vou deixar em testamento,

os meus versos atrevidos;

para a família pensar,

quando entretida a rasgá-los,

que eles eram descabidos.

Não irá sobrar nenhum,

que os netos possam reler.

Não fará sentido algum,

estar gavetas a encher.

Folhas amarelecidas...

Letras e letras perdidas...

O poema era só meu.

E eu...

 

Sou alguém que morreu!

 

-----------------------------

8/2000

Laura B. Martins

Soc. Port. Autores nº 20958

publicado por LauraBM às 00:35
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