(do meu livro «Pensamentos»)
O que hoje é importante,
vai acabar num instante;
quando a nossa descendência
rasgar tudo sem clemência.
Vou deixar em testamento,
os meus versos atrevidos;
para a família pensar,
quando entretida a rasgá-los,
que eles eram descabidos.
Não irá sobrar nenhum,
que os netos possam reler.
Não fará sentido algum,
estar gavetas a encher.
Folhas amarelecidas...
Letras e letras perdidas...
O poema era só meu.
E eu...
Sou alguém que morreu!
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8/2000
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
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