(do meu livro «Ao correr da pena»)
Combóio antigo, eras a lenha e a vapor;
na minha vida transportavas o amor.
Modernizado, a electricidade, rico...
mas é do outro que com saudades eu fico.
Restam lembranças dos teus penachos de fumo
e, também lembro, que a vida mudou de rumo.
Recordações dos teus apitos de alegria
ainda tenho. Transportavas fantasia.
Segues viagem, sem ter dó nem piedade.
Automotora viraste e em velocidade
passas por mim, sem reparar que sou estação-
-apeadeiro, antiga. Desilusão!
Não tenho escadas rolantes mas há um bosque
atrás de mim. Inda há jornais no quiosque!
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20/10/2001
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
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