Sábado, 10 de Outubro de 2009

Poema - Apeadeiro

(do meu livro «Ao correr da pena»)

 

 

Combóio antigo, eras a lenha e a vapor;

na minha vida transportavas o amor.

Modernizado, a electricidade, rico...

mas é do outro que com saudades eu fico.

 

Restam lembranças dos teus penachos de fumo

e, também lembro, que a vida mudou de rumo.

Recordações dos teus apitos de alegria

ainda tenho. Transportavas fantasia.

 

Segues viagem, sem ter dó nem piedade.

Automotora viraste e em velocidade

passas por mim, sem reparar que sou estação-

 

-apeadeiro, antiga. Desilusão!

Não tenho escadas rolantes mas há um bosque

atrás de mim. Inda há jornais no quiosque!

 

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20/10/2001

Laura B. Martins

Soc. Port. Autores nº 20958

publicado por LauraBM às 21:28
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